Aristóteles (Séc. IV a.C.), importante filósofo grego, ensina que todo homem está naturalmente desejoso de saber. O desejo de saber é inato. É possível perceber isso mesmo nas crianças com seus “porquês” e “como”.
A filosofia corresponde diretamente a este anseio humano de saborear (sabedoria tem a mesma raiz etimológica que a palavra sabor) a Verdade.
Na literatura, essa busca incessante pela verdade é grandiosamente expressa no livro “O Pequeno Príncipe”, do francês Antoine de Saint-Exupéry. A pergunta “o que é?” corresponde a uma pergunta filosófica perene. A primeira coisa que uma criança deseja descobrir é o que existe, e ela perguntará em relação a tudo, até que consiga compilar um catálogo de respostas. Esse espírito investigativo da criança e essa docilidade no ouvir atenta cada palavra ensinada deve mover o espírito filosófico. É nesse sentido que Peter Kreeft afirma que “se formos sábios, não crescemos nunca”[1]KREEFT, P. Jesus, o maior filósofo que já existiu. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Petra, 2016..
O homem é, por natureza, curioso. Sente a necessidade de saber. Conhecer, simplesmente, causa-lhe uma satisfação, um prazer natural. Mas não se contenta em consignar os fatos. Pede explicação deles. Pede explicação porque compreende que é importante se aproveitar da experiência alheia. A ação individual apoia-se no capital coletivo. Graças à linguagem, os conhecimentos adquiridos são transmitidos de uma pessoa a outra, de uma geração à seguinte.
Notas
↑1 | KREEFT, P. Jesus, o maior filósofo que já existiu. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Petra, 2016. |
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