A procrastinação costuma estar ligada a outros fatores, como a ansiedade e a falta de autoestima, de modo que não é possível combater a procrastinação simplesmente criando cronogramas apertados e repleto de tarefas sem que se trabalhe as questões de fundo.
A pessoa que procrastina não é um “faz nada”, um preguiçoso. Na maioria dos casos é alguém que tem seu dia repleto de atividades, faz até bastante coisa, mas acaba não fazendo nada daquilo que realmente deveria fazer.
Um dos motivos que leva à procrastinação é a ansiedade. A pessoa ansiosa tem intenção de realizar a tarefa, mas acaba adiando até que não consiga mais concluir. Por vezes até começa, mas não termina. A insatisfação de nunca concluir nada pode acarretar outra dificuldade: a baixa autoestima.
Por nunca conseguir realizar nada até o fim, a baixa autoestima toma conta dos pensamentos do ansioso. Ele deseja terminar, mas o medo de concluir e ser avaliado por alguém o trava na realização; então ele enrola até não conseguir concluir.
Quando a atividade realmente precisa ser finalizada, faz depressa — já que o tempo acabou — e entrega sob a justificativa “não ficou bom porque não tive tempo”. Isso afaga a baixa autoestima de ver um trabalho que poderia ter ficado esplêndido sair mais ou menos. E isso só piora a sua visão de si!
A maioria dos casos de procrastinadores são pessoas incríveis, inteligentes, extremamente capazes, mas que foram “roubadas de si” pela ansiedade. Pessoas que poderiam ser destaques, mas que terminam aceitando ser mais uma na multidão porque não se reconhecem mais. Mas ainda há solução!
O primeiro passo para vencer a procrastinação é tomar consciência dela. Somente depois que eu reconheço que procrastino e que realmente preciso vencer essa dificuldade que trava a minha vida é que eu conseguirei combatê-la. Mas esse é o primeiro passo!
É importante também lançar mão de ferramentas que auxiliarão no processo de “desprocrastinização”. Usar corretamente as ferramentas é fundamental para o sucesso do processo. É importante saber precisar a medida do remédio para o sucesso do tratamento. Sobre isso, leia nosso post “Cronograma de Estudos para Ansiosos”.
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